sábado, 19 de março de 2011

Espaço Social

Procissão da Quaresma
  • Penitencia física e mortificação da alma após os excessos do Entrudo;
  • Descrição da procissão;
  • Manifestações histéricas de fé.

Auto-de-fé
  • São dias de festa;
  • Revelam o gosto sanguinário do povo, que procura preencher o vazio da sua vida através de emoções fortes;
  • As mulheres exibem as suas toilettes e entregam-se a jogos de sedução;
  • A proximidade da morte dos condenados constitui o ambiente de motivo de festa;
  • Os bens dos Judeus são deixados à coroa, daí que a sua morte seja encarada positivamente;
  • É num auto-de-fé que se conhecem Blimunda e Baltasar.

Tourada
  • Momento de tortura dos animais, por vezes comparado à tortura nos auto-de-fé;
  • Os assistentes aproveitam, mais uma vez, para se entregarem a jogos de sedução.

Procissão do corpo de Deus
  • É uma crítica às crenças religiosas;
  • Referencia como Baltasar e Blimunda vivem a procissão;
  • Critica à vida dissoluta do rei com as freiras;
  • Visão oficial da procissão como forma de libertar as almas dos pecados cometidos;
  • Histeria colectiva das pessoas que se batem a si próprios e aos outros como manifestação da sua condição de pecadores.

O Trabalho no Convento
  • Mafra surge como um local de servidão desumana a que D. João V sujeitou os seus súbitos para alimentar a sua vaidade;
  • 40.000 portugueses foram obrigados pela força das armas a se deslocarem das suas casas e a edificarem o convento.

A miséria no Alentejo
  • O Alentejo é um espaço de fome e de miséria, de luta pela sobrevivência, onde por vezes as pessoas se entregam a comportamentos imorais.

Cortejo Real
  • Atravessa o Alentejo aquando dos casamentos dos príncipes. Um grande numero de mendigos acompanha o cortejo, destacando-se mais uma vez os contrastes sociais.

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