Procissão da Quaresma
- Penitencia física e mortificação da alma após os excessos do Entrudo;
- Descrição da procissão;
- Manifestações histéricas de fé.
Auto-de-fé
- São dias de festa;
- Revelam o gosto sanguinário do povo, que procura preencher o vazio da sua vida através de emoções fortes;
- As mulheres exibem as suas toilettes e entregam-se a jogos de sedução;
- A proximidade da morte dos condenados constitui o ambiente de motivo de festa;
- Os bens dos Judeus são deixados à coroa, daí que a sua morte seja encarada positivamente;
- É num auto-de-fé que se conhecem Blimunda e Baltasar.
Tourada
- Momento de tortura dos animais, por vezes comparado à tortura nos auto-de-fé;
- Os assistentes aproveitam, mais uma vez, para se entregarem a jogos de sedução.
Procissão do corpo de Deus
- É uma crítica às crenças religiosas;
- Referencia como Baltasar e Blimunda vivem a procissão;
- Critica à vida dissoluta do rei com as freiras;
- Visão oficial da procissão como forma de libertar as almas dos pecados cometidos;
- Histeria colectiva das pessoas que se batem a si próprios e aos outros como manifestação da sua condição de pecadores.
O Trabalho no Convento
- Mafra surge como um local de servidão desumana a que D. João V sujeitou os seus súbitos para alimentar a sua vaidade;
- 40.000 portugueses foram obrigados pela força das armas a se deslocarem das suas casas e a edificarem o convento.
A miséria no Alentejo
- O Alentejo é um espaço de fome e de miséria, de luta pela sobrevivência, onde por vezes as pessoas se entregam a comportamentos imorais.
Cortejo Real
- Atravessa o Alentejo aquando dos casamentos dos príncipes. Um grande numero de mendigos acompanha o cortejo, destacando-se mais uma vez os contrastes sociais.
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